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JECADO

JECADO

arco para violino proza poesia daniel lombardi

Capricho, curvando a língua nos “r”s,

prolongando sílabas, buscando raízes.

Sim; caipira – caboclo – da roça e do sertão.

Das serranias – Eldorados – das Altas Florestas.

Viajeiro, viajei, caminhei por trás das serras.

Grotões paralisados nas eras; só sombras.

Oníricos vultos e sons. Não pise, não fira.

Goze, só. Macucado convivia.

Olfatava aqueles aromas nunca d’antes respirados.

Adjacente e samambaias, avencas. Cuidava.

Submisso segui – natureza viva. Sobreviventes,

somos da experiência de Deus.

Campeio, remediadamente íntegro,

a ordem contemporânea. Suborno a saga

mateira, donde trago histórias e

orgásticas emoções mundanas.

Cosmopolitamente isolado, velozes

auto centauros, ameaçam “gentinhas”

periféricas. Abro a voz

rouca, mas ninguém ouve,

ninguém se vê.


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